- Só ri das cicatrizes quem nunca foi ferido.
domingo, 2 de novembro de 2008
Romeu e Julieta - William Shakespeare
Romeu e Julieta - William Shakespeare
Romeu e Julieta - William Shakespeare
Romeu-> Se com minha mão pecadora eu tocar e profanar sua mão sagrada, aceito a penitência: então meus lábios, dois humildes peregrinos, hão de apagar com um terno beijo o pecado de minha mão.
Julieta-> Não calunie a sua mão, romeiro: ela demonstra respeito e devoção, eu vejo... As santas também têm mãos, que os peregrinos podem tocar. Unindo as palmas é que as mãos se beijam.
Romeu->As santas não têm boca?
Julieta-> Sim, romeiro, mas só para orações.
Romeu-> Se é assim minha cara santa, deixa os lábios fazerem o que fazem as mãos! Eles rogam: conceda-lhes esta graça, para a sua devoção não fraquejar.
Julieta-> Santas não se movem, embora concedam suas graças aos devotos.
Romeu-> Pois então não se mexa e atenda ao meu pedido. (Beija-a) Seus lábios absolveram os meus do pecado.
Julieta-> Mas agora o pecado passou dos seus lábios aos meus.
Romeu-> Dos meus lábios aos seus? Para doce pecado, amável penitência: devolva-o aos meus. (Beija-a de novo)
Romeu e Julieta - William Shakespeare
- Quem é a garota que enriquece o braço daquele cavalheiro?
- Não sei, senhor.
- Ela ensina a tocha a brilhar! Parece suspensa no rosto da noite como uma joia na orelha de uma etíope: bela demais para usar, cara demais para a vida terrena. É como uma pomba branca em meio aos corvos, quando está entre as outras donzelas. Depois da dança, vou procurá-la e purificar minha mão, tocando a dela. Meus olhos desmentem, se amei outra um dia: não tinha visto a verdadeira beleza.
Romeu e Julieta - William Shakespeare
Romeu e Julieta - William Shakespeare
Romeu e Julieta - William Shakespeare
Romeu e Julieta - William Shakespeare
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